Durante a Segunda Guerra Mundial, os luteranos gaúchos apareceram como duplamente exilados. Com a campanha de nacionalização desencadeada pelo governo brasileiro a partir de 1938, e com sua agudização nos anos posteriores, eles sofreram seus efeitos por destoarem tanto do ponto de vista étnico quanto religioso daquilo que passou a ser considerado “tipicamente brasileiro”. Terminada a guerra, competia repensar o posicionamento clássico das lideranças do Sínodo Riograndense – a maior organização eclesiástica luterana no estado do Rio Grande do Sul –, as quais sempre tinham destacado o caráter étnico de sua igreja. A mudança de postura no pós-guerra refletiu-se tanto numa reavaliação sobre a autocompreensão teológico-doutrinária quanto numa tentativa de redefinir sua inserção no contexto político brasileiro. E é este último aspecto que será enfocado nesta comunicação.

 

[Publicado em Revista Brasileira de História das Religiões, Maringá: UEM, vol. V, número especial, p. 213-228, 2013] [31/7/2013]

 

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