Destacam-se aqui alguns aspectos do embate historiográfico entre a “Ciência Social Histórica” alemã e a [Nova] História Cultural. Num segundo momento, são apresentados alguns exemplos concretos de possibilidade de pesquisa em história política nos quais os posicionamentos da “Ciência Social Histórica” podem ser úteis.


[Publicado em Anos 90, Porto Alegre: UFRGS, vol. 13, n. 23/24, p. 105-131, 2006].

 

[Nota: infelizmente, na editoração deste texto, foram feitas algumas “correções” na versão do meu manuscrito original. Assim, entre outros, na p. 110, linha 22, meu texto original dizia: “se não houvesse outros motivos para um historiador, isso [atingir a ‘verdade em última instância’] é impossível, em termos absolutos...” (e não: “se não houvesse outros motivos para um historiador, e isso é impossível, em termos absolutos...”); na p. 111, linha 14 estava escrito: “quando ele se refere às tendências...” (e não: “quando ele refere-se às tendências” - se em outras passagens do texto o leitor sentir desconforto com a localização do "se", pode partir do pressuposto de que no meu manuscrito original ele não se localizava ali onde agora está); na p. 122, linhas 16/17, estava escrito: “cem anos atrás” (e não: “ cem anos atrás”)].

 

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A presença de minorias étnicas dentro do território de determinado país costuma ter algum tipo de reflexo nas relações desse país com o país de origem da respectiva minoria. Aqui se analisa a possível influência positiva e negativa da presença de descendentes de alemães no Brasil sobre as relações com a Alemanha, no decorrer do tempo. A análise se estende da segunda metade do século XIX até a Segunda Guerra Mundial, compreendendo também uma tentativa de verificar como esse tema foi visto pela historiografia pertinente.


[Publicado em Textos de História, Brasília: UnB, vol. 16, n. 2, p. 119-149, 2008].

 

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A estratégia do governo Getúlio Vargas do Brasil na década de 1930/40 tem sido caracterizada como "jogo duplo" naquilo que tange à sua inserção no contexto político internacional. A polarização entre Alemanha e Estados Unidos teria oportunizado ao Brasil barganhar com ambos os lados, obtendo assim certa autonomia na sua dependência histórica em relação a este último país. Além da racionalidade maquiavélica subjacente na aproximação com a Alemanha, a intensificação das relações políticas e econômicas com este país derivaria de uma afinidade interna. Desde 1930, registra-se, com avanços e recuos, uma tendência centralizadora no Brasil, que terá o seu desfecho na decretação do Estado Novo, em 10 de novembro de 1937, e essa política centralizadora teria levado grande parte dos políticos brasileiros a simpatizar e se identificar com o regime alemão.


[Publicado em Estudios Interdisciplinarios de America Latina y el Caribe, Tel Aviv: Universidade de Tel Aviv, vol. 7, n. 1, p. 85-105, 1996].


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http://eial.tau.ac.il/index.php/eial/article/view/1186

 

 

A questão do separatismo pode ser discutida em bases racionais. Na década de 1970, o conhecido historiador Eric Hobsbawm travou uma célebre polêmica sobre o tema com Tom Nairn. Em traços gerais, o argumento de Hobsbawm contra o desmembramento de Estados é o de que a fragmentação enfraquece o poder de barganha dessas novas unidades frente àqueles que mantêm sua unidade. Assim, mesmo que possam existir razões históricas, culturais, religiosas, sociais e outras que falem a favor da separação, esta, numa perspectiva mais ampla, só vem a beneficiar os "grandes" e, por isso, é não recomendável. O argumento é racional.


[Publicado em Indicadores Econômicos, Porto Alegre: FEE, vol. 21, n. 3, p. 168-175, 1993].

 

[Nota: infelizmente, na editoração deste texto, ocorreram alguns erros que não se encontravam no meu manuscrito original. Assim, entre outros, na penúltima linha da página 172, eu havia escrito “qua definição” (e não “sua definição"); e nas duas últimas linhas do terceiro parágrafo da página 173, escrevi “há um século” (e não “há um século atrás”)].


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Os descendentes de alemães no Brasil representaram um fator de interferência nas relações do país com a Alemanha. Assim, entre 1870 e 1914, e, novamente, após a ascensão dos nazistas ao poder, em 1933, se imaginava que as regiões por eles habitadas poderiam servir como base para uma invasão alemã. Após a Segunda Guerra Mundial, não se pensa mais assim, mas eles continuam sendo encarados como um problema.


[Publicado em Espaço Plural, Marechal Cândido Rondon: UNIOESTE, ano IX, n. 19, p. 67-73, 2008].

 

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