Os efeitos da Segunda Guerra Mundial sobre a população de origem alemã no Rio Grande do Sul estão relativamente bem estudados. No entanto, estudos sobre o período posterior estão aparecendo apenas num passado mais recente. Isso vale tanto para as relações entre Brasil e Alemanha quanto para aquilo que aconteceu na “colônia alemã” dentro do Brasil. Logo depois da guerra, o Brasil se fez presente na Alemanha derrotada com uma comissão militar, que, entre outras atribuições, cuidou da repatriação de brasileiros, de alemães que anteriormente haviam estado no país, e mesmo de candidatos a emigrar pela primeira vez. Apesar de que o tema dessas repatriações começou a ser estudado por historiadores brasileiros, a bibliografia a respeito ainda não é extensa. Aqui se pretende abordar outra perspectiva, a dos efeitos da guerra sobre a inserção dos cidadãos de origem alemã na sociedade gaúcha, após seu término. [Apesar do título semelhante, o texto não é o mesmo do artigo anterior].

 

[Publicado em Anais Eletrônicos do II Congresso Internacional de História Regional. Passo Fundo: UPF, 2013, 14 páginas]. [30/12/2013]

 

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A presença de alemães e de seus descendentes no Brasil, desde que o país se tornou independente, no início do século XIX, afetou, em algum grau, as relações com a Alemanha, no mínimo, desde a unificação desta, em 1871. Apesar de eventuais efeitos positivos dessa presença, costumam ser destacadas, com mais ênfase, as consequências negativas, verificadas durante as cerca de sete décadas, entre a unificação alemã e a Segunda Guerra Mundial, e que podem ser resumidas na expressão “perigo alemão”, isto é, o papel que essa população poderia exercer numa eventual política agressiva da Alemanha em relação ao Brasil. Essa perspectiva perdeu sua plausibilidade após a guerra, mas um novo fantasma ronda a imagem sobre essa população – o “neonazismo”. Este artigo constitui uma tentativa para responder se a referida população efetivamente tem algo a ver com esse novo mal.

 

[Publicado em História: questões e debates, Curitiba: UFPR, vol. 58, n. 1, p. 89-112, 2013] [16/10/2013]

 

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O texto trata do conflito entre um jornal de língua alemã em São Leopoldo (RS), na década de 1920, com setores católicos da região; da crescente pressão nacionalista no período e da destruição do jornal em 1928, por uma associação de setores católicos com setores nacionalistas.

 

[Publicado em Revista de Ciências Humanas, Florianópolis: UFSC, vol. 16, n. 24, p. 43-60, 1998] [16/8/2013]

 

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https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/23616/21248


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Durante a Segunda Guerra Mundial, os luteranos gaúchos apareceram como duplamente exilados. Com a campanha de nacionalização desencadeada pelo governo brasileiro a partir de 1938, e com sua agudização nos anos posteriores, eles sofreram seus efeitos por destoarem tanto do ponto de vista étnico quanto religioso daquilo que passou a ser considerado “tipicamente brasileiro”. Terminada a guerra, competia repensar o posicionamento clássico das lideranças do Sínodo Riograndense – a maior organização eclesiástica luterana no estado do Rio Grande do Sul –, as quais sempre tinham destacado o caráter étnico de sua igreja. A mudança de postura no pós-guerra refletiu-se tanto numa reavaliação sobre a autocompreensão teológico-doutrinária quanto numa tentativa de redefinir sua inserção no contexto político brasileiro. E é este último aspecto que será enfocado nesta comunicação.

 

[Publicado em Revista Brasileira de História das Religiões, Maringá: UEM, vol. V, número especial, p. 213-228, 2013] [31/7/2013]

 

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As relações entre intelectuais brasileiros e o Estado Novo (1937-1945) estão relativamente bem estudadas. Em geral, porém, esses estudos não incluem a situação do Rio Grande do Sul. Aqui se faz uma tentativa de caracterizar a relação dos intelectuais gaúchos com o regime implantado em novembro de 1937.

 

[Pulicado em História: debates e tendências, Passo Fundo: UPF, vol. 13, n. 1, p. 19-32, 2013] [14/6/2013]

 

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