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Os estados do sul do Brasil foram, a partir do século XIX, palco de um processo de colonização com imigrantes centro-europeus, com destaque para alemães, a ponto de muitas regiões apresentarem características marcantes da origem nacional dos colonizadores. No mínimo desde a proclamação da República, em 1889, essa situação gerou preocupações entre intelectuais e políticos brasileiros, e desde a Primeira Guerra Mundial aconteceram medidas nacionalizadoras. Elas se acentuaram na década de 1930, atingindo seu auge no contexto da Segunda Guerra Mundial. Este é o tema deste artigo.
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Conforme se explica no próprio texto, o título não condiz de todo com o conteúdo. De fato, trata-se da análise de uma série de reportagens publicadas na Revista do Globo, em 1946 e 1947, sobre diferentes grupos de imigrantes e descendentes estabelecidos no Rio Grande do Sul, no sentido de colaborar na definição de quais deles o Brasil deveria continuar a trazer para o país, nesta fase do pós-guerra. Este texto tem um significado especial para mim, pois trata do meu povo! Pessoas interessadas no tema podem acessar também o livro de Agostinho Both Uma saga: os alemães russos, clicando aqui.
[Publicado em Anais Eletrônicos do III Congresso Internacional de História Regional. Passo Fundo: UPF, 2015, 15 páginas]. [5/11/2015]
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O grupo de imigrantes alemães que se instalou em 1824 no Rio Grande do Sul é considerado o iniciador do processo de imigração que se estendeu até a Segunda Guerra Mundial. Desse grupo, fez parte o médico Daniel Hillebrand, primeiro diretor da colônia de São Leopoldo. Nos 125 anos seguintes, outros médicos alemães (formados ou não) emigraram para o estado. Muitos tiveram papel de destaque na prática da medicina, reforçando aquilo que, no título, se denomina integração. Sua presença, no entanto, também desencadeou conflitos. O artigo analisa os processos de contribuição e enfrentamento, em especial da proclamação da República até a Segunda Guerra Mundial.
[Publicado em História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, vol. 20, n. 1, p. 141-157, 2013] [27/10/2015]
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Depois de ter publicado, em 1995, levantamento da produção sobre história do Brasil na Alemanha, no período que vai de 1980 a 1995, este artigo se propõe a retomar o tema, concentrando, agora, a atenção nos anos de 1995 a 2014. Como da vez anterior, faz-se uma tentativa de avaliar o interesse de pesquisadores alemães pelo tema. Para tanto, foi feito um arrolamento dos principais centros universitários que se dedicam a estudos sobre a América Latina, e qual importância se atribui ali a temas da história brasileira, estabelecendo, na medida do possível, comparação com o interesse dedicado à história de outros países do subcontinente. Os dados mostraram que, apesar de um claro aumento de interesse em ao menos uma universidade, a situação não se modificou de forma substancial, em relação ao período anterior. Mesmo assim, foi possível registrar algumas produções acadêmicas relevantes, cobrindo um leque diversificado de aspectos da história brasileira.
[Publicado em História da historiografia, Ouro Preto/Rio de Janeiro: UFOP/UNIRIO, n. 18, p. 194-212, 2015]. [28/9/2015]
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Como o título indica, o texto que segue refere-se, de forma relativamente genérica, à situação do pós-guerra nas regiões de colonização alemã do Rio Grande do Sul. De fato, trata-se da apresentação de alguns acontecimentos relevantes ligados ao tema, da descrição compactada de resultados parciais de uma pesquisa intitulada “O rescaldo da Segunda Guerra Mundial no Rio Grande do Sul”, que iniciou em 2012, e da indicação de aspectos da temática que ainda estão à espera de pesquisadores.
[Publicado em Anais do XXVIII Simpósio Nacional de História. Florianópolis: ANPUH, 2015]. [28/9/2015]
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