Como mostro no texto “Considerações sobre opiniões e estudos em torno de nazismo e ‘neonazismo’ no Brasil”, neste site, primeiro, um mestre em História me classificou como “hiper-besta reacionária neonazista”, depois, uma doutoranda em Antropologia investiu pesado contra mim (ainda que ela imaginasse que eu não tivesse “motivações políticas duvidosas”).

 

E agora, o chumbo veio de outro lado. Dei apoio técnico a uma série de cinco pequenos filmes sobre a Segunda Guerra Mundial e o Rio Grande do Sul (série "Guerra e paz"), transmitida pela Rede Brasil Sul (RBS), uma empresa de comunicação criada e controlada pela família Sirotsky, de origem judaica. Nesse contexto, tive uma rápida participação num programa de televisão em que se falou da série. Acabo de receber um mail em que o missivista escreve: “Vi-o ontem no programa da K. S.; mais um que a RBS tem nas mãos!!!!!!”. No espaço referente ao “assunto” do mail, está escrito: “Midiaria (Mídia + Judiaria)”. Ou seja, estou apanhando dos dois lados. Mas isso não me entristece – muito pelo contrário. Anos atrás, traduzi e publiquei um artigo do austríaco Karl Acham, no qual ele – entre outras coisas – mostrava como comunistas e nazistas bateram no jurista Hans Kelsen. Tanto nazistas quanto comunistas desapareceram do mapa, mas – mesmo não sendo jurista – ouço o nome de Kelsen sendo citado com muito respeito. [7/8/2010]