No dia 8 de agosto de 2021, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre manifestações com conotação nazista no Brasil contemporâneo. Como ali é citado meu nome, Marco Antonio Villa me convidou para uma conversa sobre nazismo nos anos 1930/40. A conversa está no link, ao final desta nota. Para dar uma ideia das dificuldades de falar em público sobre o tema, recomendo a leitura dos comentários de leitores.
Aproveitando o tema "nazismo histórico", acaba de ser publicado excelente livro sobre o mesmo na América Latina, com acesso livre, pelo link
https://joaofabiobertonha.files.wordpress.com/2021/12/o-nazismo-e-as-completofinal.pdf
Antes de partir para a entrevista, peço atenção para uma breve observação sobre a matéria de O Globo. Tomando-se as dez unidades da federação com maior número de registros de nazismo, em 2020, vê-se que não são os estados do famigerado “sul” que ponteiam. Santa Catarina só aparece em 11º lugar (empatado com quatro outros estados). Mesmo levando-se em consideração a população total, o índice de Paraná e Santa Catarina fica muito abaixo de outras unidades geralmente louvadas como livres deste flagelo. [15/8/2021]
Estado |
Número de casos
|
População em milhões |
Índice por milhão de habs. |
São Paulo |
27 |
40 |
0,61 |
Rio de Janeiro |
23 |
16 |
1,43 |
Rio Grande Sul |
11 |
11 |
1,00 |
Pernambuco |
7 |
7 |
1,00 |
Distrito Federal |
6 |
3 |
2,00 |
Paraná |
5 |
11 |
0,45 |
Paraíba |
5 |
4 |
1,25 |
BA, MG, PI |
3 (cada um) |
- |
- |
Santa Catarina |
2 |
7 |
0,28 |
Link da entrevista:
https://www.youtube.com/watch?v=x7pNbZyOvHs
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