Quem fala dos resultados da imigração alemã em nosso estado quase sempre pensa em comunidades com alto grau de coesão interna, numa homogeneidade de pessoas no aspecto físico e nos traços culturais. Cidadãos melhor informados sabem, eventualmente, que existem algumas diferenças quanto à procedência regional (pomeranos, westfalianos), quanto à religião (luteranos, católicos), mas mesmo aqueles que têm essa consciência muito logo caem novamente na vala comum imaginando que, apesar de algumas diferenças, todos são vorazes devoradores de chucrute e de Eisbein. Vovó Emília Ikert não tinha a mínima idéia do que fosse Eisbein; quando queria fazer algo especial, fazia Borschtsch e Piroggen – ambos muito pouco germânicos.

 

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