Confere, no link abaixo, entrevista minha sobre “neonazismo”:


http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/520006-neonazismo-no-rs-que-ha-de-verdade-ou-mentira-em-tudo-isso-entrevista-especial-com-rene-gertz

           

A entrevista continha, em sua versão original, mais uma pergunta/resposta, que é importante para a compreensão das circunstâncias que a haviam motivado, mas minhas palavras foram censuradas na publicação constante no link acima [por isso, depois da leitura da entrevista em sua versão publicada, volta e confere - no "leia mais" abaixo - a resposta censurada].

 

 

 

 


            Este é um texto tão breve quanto os 15 minutos disponíveis para uma apresentação, num congresso. O clero ocupa posição destacada entre aqueles europeus que produziram relatos sobre a América do Sul. Basta citar os padres jesuítas para indicar de que se está falando. Sobre aqueles países em que houve imigração alemã – caso do Brasil, que está em pauta nesta apresentação –, existem também relatos de pastores, já que uma parte dos imigrantes alemães era composta de luteranos, e estes tiveram atendimento religioso de pastores que os acompanharam desde as primeiras levas, diferentemente dos católicos, que só receberam atendimento religioso de padres estrangeiros que falavam sua língua algumas décadas após a chegada. Pastores estrangeiros continuam presentes até hoje, mas foram muito mais frequentes até a Segunda Guerra Mundial, visto que não havia Faculdade de Teologia local, motivo pelo qual todos eram procedentes do exterior – situação que só mudou, gradativamente, após a guerra. Mesmo entre aqueles que vieram depois do conflito bélico, há alguns que produziram relatos de suma importância, quando, por exemplo, anotaram dados sobre a história de lugares interioranos em que atuaram, e sobre os quais não há outros registros escritos.

 

 

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