Este site está completando 9 anos. Ele não possui muitos leitores, mas durante esse tempo recebi um razoável número de e-mails. A maioria deles foi mais ou menos como este site – apresentava um conteúdo racional. Em geral, tratava-se de pedidos de informação bem objetivos, na maioria dos casos, de caráter histórico, isto é, nazismo e “neonazismo” nem sempre estiveram no centro. Lembro-me de apenas três e-mails que poderiam ser classificados como “polêmicos”.
Um deles afirmava que minhas referências a nazismo e “neonazismo” se ressentiam da falta de uma compreensão do caráter “místico” (ou “mítico”?) de ambos; em uma das minhas notas, aventei a possibilidade de ter identificado o autor desta mensagem, mas, entrementes, tenho dúvidas de que o autor seja a pessoa referida na nota (para ver, clicar aqui); devo destacar que a mensagem era muito breve, e se restringiu à citada afirmação, não denotando qualquer agressividade. Outra mensagem “polêmica” veio de uma pessoa que disse que fora militante de um grupo “neonazista”, e que poderia fornecer informações a respeito; respondi manifestando meu interesse por sua oferta, só que não tive retorno. Finalmente, a terceira mensagem veio de uma mulher que eu havia citado em um de meus textos apontada pela imprensa e pela polícia do Paraná como “neonazista”; seu e-mail foi relativamente objetivo, dizendo que conhecia aquilo que eu havia escrito, que eu não a havia acusado, pois fora claro em dizer que estava apenas reproduzindo afirmações da imprensa e da polícia; para meu conhecimento, porém, anexava a sentença do juiz que a havia absolvido da acusação de “neonazista”, informando que estava pensando naquilo que faria com aqueles que a haviam caluniado.
Com data de 31 de outubro de 2018, recebi, agora, um quarto e-mail “polêmico”, o qual transcrevo abaixo, nos exatos termos em que entrou na minha caixa-postal de e-mails.
Afinal, Sr. Gertz, o senhor é judeu ou não? Estou curiosa. Um homem culto como o senhor, não poderia ignorar que a maior parte dos Italianos e Alemãs que emigraram para o Brasil durante a segunda guerra eram judeus e que as tais "provas" dadas por Jair Krischke foram produzidas por judeus, já que em 2008 os judeus já estavam há muito tempo na Casa Branca e no controle dos EUA.
E o tal dono da Editora Revisão não fez mais do que traduzir livros escritos por outras pessoas, como Lutero, Henri Ford, assim como traduziu os Protocolos dos Sábios do Sião e reeditou A História Secreta do Brasil. Basta ler os nomes dos Ministros do STF para ter certeza do motivo da absurda condenação, já que nos priva do direito de ler esses livros e tomar conhecimento do outro lado da história. Os Nazistas também fizeram isso não? Eles não queimaram livros em praças públicas? Condenar esse homem velho e já indefeso pelo velhice, nos privando de conhecer os dois lados da história, não foi igual? O desejo dele não era compreensível já que, contrário a tudo que chamamos de justiça e democracia, nos impedem de ler o outro lado da história? Não é tudo farinha do mesmo saco? É o que parece.
Desculpe a curiosidade, mas é que ou o senhor é muito inocente, ou é judeu, então por que não se apresentou no site como judeu? Se entre Italianos, Alemãs e Poloneses que emigraram para o Brasil, existiam não judeus, eles representam 1% do todo, o que interessa aos judeus, é claro, que o contrário seja pensado (como se os não judeus tivessem motivos de vender suas casas e irem para um País estranho!!), já que eles juram por D'us que morreram mais de 6 milhões de judeus lá e que até seus bens foram bloqueados. rsrsrs.
Não se preocupe. Caso seja judeu, eu não represento perigo algum para o seu "povo", mas não sou idiota.
Cristina.
Apenas para ajudar na exegese, informo que a referência a Jair Krischke deriva de uma nota minha, postada em 29/11/2010 (para ver, clicar aqui). O homem “velho” e “indefeso” referido no segundo parágrafo é, obviamente, Siegfried Ellwanger Castan, fundador e proprietário da Editora Revisão. Caso alguém queira entrar em contato com a Cristina, seu e-mail é [6/11/2018]