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- Escrito por René Gertz
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Mais ou menos quatro anos atrás, quando comecei a colher informações sobre “neonazismo”, encontrei muitas referências ao delegado Paulo Cesar Jardim, apresentado como o principal conhecedor do tema, no Rio Grande do Sul. Em 2008, pedi-lhe uma audiência, no intuito de colher informações mais gerais, e, sobretudo, saber se os atos classificados como “neonazistas” tinham algo a ver com a “colônia alemã”. Fiquei uma tarde inteira na delegacia em que trabalha, e ele me deu acesso a uma grande quantidade de informações. Eu tinha receio de questioná-lo sobre sua visão em torno do envolvimento – ou não – da “colônia alemã”, pois isso poderia afetar minha busca de dados, e até gerar desconfiança de sua parte. Só quase ao final da tarde, a conversa direcionou-se para esse aspecto, e eu pude inquiri-lo, de forma mais ou menos natural, sobre isso. Naquele momento, ele foi categórico em dizer que nem os lugares em que os “neonazistas” se manifestam estão na “colônia” nem os indivíduos envolvidos são “alemães”. Como eu lhe havia explicado que meu interesse pelo tema derivava da minha longa tradição de estudos sobre a presença nazista no Brasil, durante a década de 1930, na despedida, me disse que, para estudar o “neonazismo”, eu deveria “trocar de canal”, expressão que interpretei como pretendendo dizer que não havia relação entre a presença nazista dos anos 1930 e o “neonazismo” atual, no Rio Grande do Sul.
Mas a história não termina aqui...
Leia mais: Jair Krischke ensina coisas fantásticas ao delegado Paulo César Jardim
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- Escrito por René Gertz
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O município de Cândido Godói, no Rio Grande do Sul, apresenta um índice de gêmeos claramente acima da média nacional.
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Nesta seção, publicam-se indicações bibliográficas sobre temas relacionados com este site. Aceitam-se sugestões
- RAHMEIER, Andrea Helena Petry. Diplomacia, jogos políticos, intrigas e guerra: a relação entre Alemanha e Brasil (1937-1942). São Leopoldo: OIKOS Editora/Editora UNISINOS, 2020.
- OLIVEIRA Neto, Wilson de (org.). O Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial: estudos contemporâneos. Joinville: Editora Univille, 2020.
- COSTA, Helton. Crônicas de sangue: jornalistas brasileiros na II Guerra Mundial. São Paulo: Editora Motres, 2019.
- LIEBEL, Vinícius. Os alemães. São Paulo: Editora Contexto, 2018.
- CARVALHO, Bruno Leal Pastor de; LUCAS, Taís Campelo (orgs.). Expressões do nazismo no Brasil: partido, ideias, práticas e reflexos. Salvador: Sagga Editora, 2018.
- MAYER, Leandro. O retrato da repressão: as perseguições a alemães no oeste de Santa Catarina durante o Estado Novo (1937-1945). São Leopoldo: OIKOS Editora, 2017.
- BADARÓ, Tarcísio. Era um garoto: o soldado brasileiro de Hitler. São Paulo: Vestígio, 2016.
- GUTERMAN, Marcos. Nazistas entre nós: a trajetória dos oficiais de Hitler depois da guerra. São Paulo: Contexto, 2016.
- SCHULZE, Frederik. Auswanderung als nationalistisches Projekt: "Deutschtum" und Kolonialdiskurse im südlichen Brasilien (1824-1941). Colônia/Alemanha: Böhlau Verlag, 2016.
- LESSER, Jeffrey. A invenção da brasilidade: identidade nacional, etnicidade e política de imigração. São Paulo: UNESP, 2015.
- OLIVEIRA, Dennison de. Aliança Brasil-EUA: Nova História do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Curitiba: Juruá, 2015.
- LOCHERY, Neil. Brasil: os frutos da guerra. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015.
- PEREIRA, Durval Lourenço. Operação Brasil: o ataque alemão que mudou o curso da Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Contexto, 2015 (para ler meu comentário a respeito deste livro, clicar aqui).
- AMARAL, Sandra Maria do. O teatro do poder: as elites políticas no Rio Grande do Sul na vigência do Estado Novo. Ijuí: Editora UNIJUI, 2013.
- KOIFMAN, Fábio. Imigrante ideal: o Ministério da Justiça e a entrada de estrangeiros no Brasil (1941-1945). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
- SCHPUN, Mônica Raisa. Justa - Aracy de Carvalho e o resgate de judeus: trocando a Alemanha nazista pelo Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
- ECKL, Marlen. “Das Paradies ist überall verloren”: das Brasilienbild von Flüchtlingen des Nationalsozialismus [“O paraíso está perdido, em todos os lugares”: a imagem do Brasil produzida por fugitivos do nacional-socialismo]. Frankfurt am Main/Alemanha: Vervuert Verlag, 2010.
- ECKL, Marlen (ed.). “… auf brasilianischem Boden fand ich eine neue Heimat”: autobiographische Texte deutscher Flüchtlinge des Nationalsozialismus 1933-1945 [“... em solo brasileiro encontrei uma nova pátria”: textos autobiográficos de fugitivos alemães do nacional-socialismo, 1933-1945]. Remscheid/Alemanha: Gardez! Verlag, 2005.
- KESTLER, Izabel Maria Furtado. Exílio e literatura: escritores de fala alemã durante a época do nazismo. São Paulo: EDUSP, 2003.
- DIJN, Rosine de. O navio do destino - Rio de Janeiro - Lisboa - Nova York, 1942: a história do Serpa Pinto, o vapor de luxo que resgatou centenas de judeus perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Record, 2011.
- PERAZZO, Priscila Ferreira. Prisioneiros da guerra: os “súditos do Eixo” nos campos de concentração brasileiros (1942-1945). São Paulo: Associação Editorial Humanitas/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/FAPESP, 2009.
- SCHALLENBERGER, Erneldo. Associativismo cristão e desenvolvimento comunitário: imigração e produção social no espaço colonial do Brasil. Cascavel: EDUNIOESTE, 2009.
- SILVA, Giselda Brito; GONÇALVES, Leandro Pereira; e PARADA, Mauricio B. Alvarez (orgs.). Histórias da política autoritária: integralismos, nacional-sindicalismo, nazismo e fascismos. Recife: Editora da UFRPE, 2010.
- TEDESCO, João Carlos; e ZANINI, Maria Catarina C. (orgs.). Migrantes ao sul do Brasil. Santa Maria: Editora da UFSM, 2010.
- SILVA, Francisco Carlos Teixeira da et al. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2010.
- CARNEIRO, Maria Luiza Tucci. Cidadão do mundo: o Brasil diante do Holocausto e dos judeus refugiados do nazifascismo (1933-1948). São Paulo: Perspectiva/FAPESP, 2010.
- FERRAZ, Francisco César Alves. A guerra que não acabou: a reintegração social dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (1945-2000). Londrina: EDUEL, 2012.
- MAXIMIANO, Cesar Campani. Barbudos, sujos e fatigados: soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Grua, 2010.
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O fantasma do “neonazismo” em Teutônia retornou ao noticiário da imprensa.
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Nesta nota – ou através desta nota –, travou-se certa polêmica com Adriana Abreu Magalhães Dias, em torno de estudos e manifestações sobre “neonazismo”, no Brasil.
Leia mais: Doutoranda da UNICAMP desaparece, durante alucinante caçada a "neonazistas"
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