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- Escrito por René Gertz
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Em 2014, comemoram-se os 150 anos de nascimento de Max Weber - o maior cientista social de todos os tempos. Entre os variados aspectos de seu pensamento, destacam-se as famosas "antinomias". Significa que Weber, muitas vezes, leva seus leitores a seguir um argumento numa determinada direção, expondo pontos "positivos"/"negativos" de um fenômeno. No auge de sua argumentação, porém, começa a mostrar que tudo tem um “outro lado”, e que o mesmo fenômeno também pode ser visto em sentido oposto. Para muitos, isso é sinal de insegurança, de indefinição. Para mim, trata-se, porém, de um poderoso antídoto contra todo tipo de ortodoxia que defende de forma tão intransigente aquilo que considera “verdadeiro” que se sente autorizada a impor sua “verdade” aos outros manu militari, se necessário.
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- Escrito por René Gertz
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- A Antropologia é, sem dúvida, uma área respeitada da produção acadêmica brasileira. Mas talvez também seja uma das áreas em que com maior frequência se manifestam figuras um tanto exóticas. Este site registra esquisitices fantásticas produzidas por antropólogo(a)s. Neste momento, é necessário referir a fala de um antropólogo que traz algumas observações pertinentes, lamentavelmente, porém, acaba descambando para o perigosíssimo terreno da divulgação de preconceitos étnico-culturais, talvez emitidos sem qualquer pesquisa própria a respeito, cuja base provável é um "ouvir dizer", cuja repercussão, na opinião pública, no entanto, pode vir a ser devastadora, tendo em vista que o autor possui um título de doutor e é professor em uma das mais respeitadas universidades do Brasil.
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- Escrito por René Gertz
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Uma estatística do Google mostra que o interesse pelo tema “neonazismo” vem decrescendo desde 2009. Isso certamente se deve aos brutais exageros cometidos pela indústria do “neonazismo”, que transformou – ao menos no Brasil – uma luta justa e necessária em uma verdadeira barbárie de difamação contra determinados grupos “étnicos”. Também no Rio Grande do Sul o interesse pelo tema tem diminuído, de forma visível. Mas os efeitos latentes da campanha difamatória levada a efeito durante anos podem voltar à tona, a qualquer momento, e os ódios étnicos semeados por tanto tempo resultar numa carnificina. E isso pode acontecer, por exemplo, no momento em que o julgamento dos “neonazistas” gaúchos que atacaram rapazes judeus em 2005 – julgamento suspenso em meados de 2013 – efetivamente vier a ocorrer.
Leia mais: A indústria do “neonazismo” está num mato sem cachorro
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- Escrito por René Gertz
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[No dia 19/1/2014, transcorreram 150 dias completos, CINCO MESES!, sem que se tenha visto a sra. Adriana Dias responder às perguntas abaixo - diante do fato, proclamo a capitulação da moça. Em relação à última, se poderia ajudar a ativar sua memória, pedindo ao poder judiciário a quebra do sigilo telefônico - os leitores teriam a oportunidade de tomar conhecimento das "amabilidades" que essa moça me disse, no dia em que me ligou. No meu livro O neonazismo no Rio Grande do Sul, transcrevo opiniões emitidas, por escrito, por essa senhora, a meu respeito, alguns meses depois do telefonema - não precisa de muita imaginação para adivinhar que ela me disse ao vivo! A forma pela qual obteve o número de meu telefone privado continua um mistério - enquanto a antropóloga não explica como obteve esse número, tenho motivos para pressupor que fui vítima de uma criminosa invasão de minha privacidade, em pleno Estado Democrático de Direito, tendo sido denunciado e bisbilhotado como animal "neonazista"! No dia em que o poder judiciário decretar a quebra do sigilo telefônico, provavelmente, se constatará, com surpresa (?), que agentes de Estado participaram dessa barbárie! Tudo isso mostra o nível de degradação absoluta a que está degenerada a indústria do "neonazismo", neste país].
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- Escrito por René Gertz
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Em 2009, a deputada Maria do Rosário Nunes criou uma Comissão Externa da Câmara dos Deputados "para acompanhar as investigações a respeito da quadrilha de neonazistas desbaratada no estado do Rio Grande do Sul" (CEXNEONA). [A "quadrilha" da senhora Nunes esteve constituída de um paranaense, expulso da casa de sua irmã, acusado de ter cometido um assassinato no Paraná, preso no Rio Grande do Sul]. Essa comissão realizou sua primeira sessão pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em 13 de julho daquele ano – obviamente financiada com dinheiro proveniente dos pesados impostos que pagamos. Quando estava escrevendo meu livro O neonazismo no Rio Grande do Sul, tentei localizar o conteúdo daquilo que ali foi discutido, mas apenas encontrei um documento que apresentava a cronometragem do evento (durou mais de quatro horas). Agora localizei um link com a transcrição das falas, e baixei o arquivo - para ler, clicar aqui.
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